quinta-feira, 29 de julho de 2010

Namoro? Aqui vai algumas dicas!

Namoro do cristão

Os namorados se relacionam compromissados, visando a um futuro noivado e matrimônio dentro do modelo social familiar, priorizando um profundo amor, e nunca a paixão. (não existe essa de ficar por ficar, o que muitos jovens estão fazendo hoje em dia).

Existe uma pequena diferença entre:
  • AMOR - É controlado, é gradativo, se tiver que esfriar esfria lentamente, Não se transforma em ódio, busca a qualidade do caráter, apresenta-se como de fato é. Procura dar mais do que recebe.
  • PAIXÃO - É descontrolada, é súbita do início ao término, esfria subitamente, se transforma em ódio, busca só a aparência, não se apresenta como o é de fato. É egoísta.

Tome alguns cuidados

Antes:
  • Orar a Deus para que o coração não se precipite e vá a uma pessoa errada;
  • Procurar alguém que confesse a mesma fé;
  • Não desprezar conselhos dos pais;
  • Lembrar que não existe "alma gêmea", ou seja, DEUS não fez alguém para alguém;]

Durante:
  • Ter uma vida de oração, leitura da Palavra de Deus;
  • Participar de todos os eventos possíveis programados para a juventude da igreja juntos;
  • Observar horário e dias do namoro;
  • Não conversar sobre quaisquer assuntos que despertem a "curiosidade";
  • Ser fiel e amar sinceramente. "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" Fp 4.8.
  • Evitar ficar a sós ou em local suspeito. (cuidadinho com o testemunho);
  • Proceder de forma exemplar para o mundo. "Vós sois o sal da terra... a luz do mundo" Mt 5.13,14.
Depois
Depois, caso venha terminar o namoro:
  • Não comentar com terceiros sobre o namoro;
  • Não divulgar defeitos ou virtudes da pessoa dentro do namoro;
  • Continuar amigos e manter o respeito como da forma anterior.
Ai juventude, cuidado nas escolhas! Namorar é muito, muito, mais muito bom, desde que seja embasado no AMAR e debaixo da orientação de DEUS.


Manoel F. Vaz

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Crentes de plástico

Atualmente vivemos uma era em que tudo parece ser possível. A tecnologia avança, os preconceitos diminuem, a igualdade é aclamada pelos povos. É possível casar-se, descasar, ser homem, ser mulher, ser bicho, trocar de corpo, de cara, enfim, ninguém tem a ver com a nossa vida, não é mesmo? Bom, todas essas transformações tem alcançado também os cristãos, afinal, vivemos neste planeta. Já não somos preconceituosos, é possível crer em Cristo e também em Buda, é possível casar e divorciar, tudo também é possível aos crentes, afinal, Deus é bom e amor, não é mesmo?

Quero fazer o leitor refletir. Quem segue um ideal de vida, segue as crenças desse ideal. Existe coerência em suas atitudes e pensamentos. Isso não impede esta pessoa de levantar questionamentos quanto a filosofia aderida como forma de viver, pelo contrário, isso é muito saudável. No entanto, o que é preocupante é ver que cada dia mais, tudo o que prospera e se desenvolve a nível de “mundo” tem adentrado a passos largos nas mentes dos crentes e denominações religiosas. A realidade é que as palavras de Deus não mudam e não existe jeitinho. O mundo jaz no maligno, no entanto, parece que há muitos cristãos que o amam. A vida com Cristo não é uma vida de fazer as nossas vontades, muito pelo contrário, é uma vida de negar-se. Nós não devemos ser preconceituosos ao que é relativo as pessoas, mas devemos odiar o que é proveniente de satanás, agindo nas pessoas. Ele pouco a pouco vem avançando e com enganos sutis tem arrebatado corações de muitos crentes.

1João 2:15-16 Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.

O minimo de coerência possível de um crente verdadeiro é odiar o mundo e buscar o reino. Odiar o mundo significa não se adaptar aos ditos mundanos provenientes do jazido maligno. Buscar o reino significa, fora o seu trabalho secular, dar vazão para Cristo se expandir dentro de você. Se você diz que ama a Deus, que quer o reino, mas tem uma vida acomodada, sem orações, sem jejuns, sem buscar Deus em primeiro lugar na sua vida, sinto dizer-lhe irmão, mas você esta longe da realidade Cristo.

Como iremos reinar se não conhecemos a vontade de Deus? Deus é amor, mas é justiça. Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Como iremos chegar diante de Deus com o coração contaminado? Só em sonho. A palavra do Senhor não mudou, crente de plástico, isto é, que tem exterior vigoroso, mas apenas vento por dentro, não entra no reino dos céus. Irmãos, estamos na última hora, como podemos nos acomodar? Estamos no mês de julho e desde que iniciou este ano, qual a porcentagem de aumento de Cristo dentro de você? Tenhas certeza que esse é o maior ganho que você pôde ter este ano. Reflita sobre essas palavras e veja o quanto há de coerência entre a Bíblia e a sua vida, veja bem, não é entre o que você pensa que Deus é e como você está; é como a Bíblia diz que Deus é e como você esta. Ainda há tempo de mudarmos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Evangelho em Gênesis


Freqüentemente usamos o termo bastante familiar evangelho ou boas novas.

Onde, na Bíblia, o termo aparece pela primeira vez? A resposta poderá causar surpresa!

por Chuck Missler

Traduzido por Fábio Amarante


Uma Mensagem Completa

A grande descoberta é que a Bíblia é um sistema de mensagens, não simplesmente 66 livros escritos por 40 pessoas há milhares de anos. A Bíblia é inteiramente coerente na sustentação da evidência de uma direção sobrenatural, em cada detalhe.

Os rabinos judeus têm uma curiosa maneira de expressar esta idéia: dizem que não compreenderão as Escrituras até a vinda do Messias. Mas, quando Ele vier, não somente interpretará para nós cada passagem, Ele interpretará o verdadeiro sentido das palavras. Interpretará o exato significado de cada uma das letras e até mesmo cada espaço entre elas!

Quando ouvi isto pela primeira vez, considerei como uma exagerada e colorida expressão, até que reli Mateus 5:17, 18:

“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido."

(Um jota e um til equivalem, no hebraico, ao ponto colocado em nosso i e o corte de um t.)

Um Exemplo

Podemos vislumbrar um exemplo extraordinário no capítulo 5 de Gênesis, onde temos a genealogia de Adão até Noé. Este é um daqueles capítulos que freqüentemente passamos rapidamente por cima, como outros capítulos deste livro, por considerá-los serem simplesmente uma genealogia.

Mas Deus recompensa o estudante aplicado. Examinemos este capítulo com mais atenção.

Em nossa Bíblia podemos ler os nomes transliterados do hebraico. O que estes nomes realmente significam?

Um Estudo das Raízes Originais

O significado dos nomes próprios pode ser uma busca bastante difícil, visto que uma tradução direta não é comumente oferecida. Mesmo um dicionário léxico convencional do hebraico pode nos trazer desapontamentos. Entretanto, um estudo das raízes originais é gratificante para percebermos fascinantes detalhes.

(Um alerta: muitos auxiliares para o estudo, como um dicionário léxico convencional, podem ser bastante superficiais ao tratar de nomes próprios. Alem disto, as opiniões acerca do significado das raízes originais não estão isentas de controvérsias e variações de interpretações.)

Tomemos um exemplo.

O Julgamento do Dilúvio

Matusalém vem de muth, uma raiz que significa "morte"; 1 e de shalach, significando trazer, ou trazer em seguida. O nome Matusalém significa, "sua morte trará" 2.

O pai de Matusalém profetizou a vinda do Grande Dilúvio, e certamente foi dito que enquanto seu filho estivesse vivo, o julgamento do dilúvio seria contido, mas, assim que ele morresse, o dilúvio chegaria ou seria enviado.

Você pode imaginar uma criança como ele? Toda vez que o menino pegasse um resfriado, a vizinhança toda entrando em pânico!)

E, realmente, o dilúvio veio no ano em que morreu Matusalém.3

Interessante é que a vida de Matusalém, efetivamente, é um símbolo da misericórdia divina em adiar a vinda do julgamento do dilúvio.

Portanto, é bastante significativo o tempo de vida da pessoa que mais viveu na Bíblia, apontando para a extensão da misericórdia de Deus.

Os Outros Nomes

Se o nome de Matusalém tem tão grande significado, examinemos os outros nomes para vermos o que pode estar por trás deles.

Adão

O nome de Adão significa homem. Como o primeiro homem, criado por Deus, ele era perfeito e completo.

Sete

O filho de Adão foi chamado Sete, o qual significa apontado, ou mostrado. Eva disse, "Deus me deu (mostrou, apontou) outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou”. 4

Enos

O filho de Sete foi chamado Enos, que significa mortal, fraco ou miserável. Vem da raiz anash, ser incurável, usado para tristeza, sofrimento, desgraça, doença ou perversidade.

Foi nos dias de Enos que o homem começou a corromper o nome do Deus Vivo.5

Nota do Tradutor: Veja no final deste artigo.

Cainã

O filho de Enos recebeu por nome Cainã, que significa aflição, lamentação ou desgraça. (Uma definição mais precisa é de certa maneira difícil; algumas fontes de auxílio ao estudo infelizmente presumem que Queneu é sinônimo de Cainã.)

Balaão, olhando dos altos de Moabe, faz um trocadilho com o nome dos Queneus, quando profetizou sua destruição. 6

Não temos uma idéia precisa de como estes nomes foram escolhidos para seus filhos. Muitas vezes estavam ligados às circunstâncias do nascimento, etc.

Maalalel

O filho de Cainã foi Maalalel, que vem de Mahalal, que significa santo, abençoado ou glorificado; e El, o nome para Deus. Assim Maalalel significa o Santo Deus. Muitas vezes, em Hebraico, os nomes incluem El, o nome de Deus, como Dan-i-el, "Deus é meu Juiz", etc.

Jerede

O filho de Maalalel recebeu o nome de Jerede, do verbo yaradh, significando descerá. 7

Enoque

O filho de Jarede foi chamado Enoque, que significa ensino, instrução ou começo. Ele foi o primeiro de quatro gerações de pregadores. De fato, a mais antiga profecia registrada foi transmitida por Enoque, a qual maravilhosamente trata da Segunda Vinda de Cristo (visto que é lembrado no livro de Judas, no Novo Testamento - Jd 14, 15 ):

"E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos;

Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele."

Matusalém

Enoque foi o pai de Matusalém, como já mencionamos. Enoque andou com Deus depois de ter gerado Matusalém 8. Aparentemente, Enoque recebeu a profecia do Grande Dilúvio, que declarava que tantos anos quantos seu filho tivesse de vida, o julgamento do dilúvio seria contido. No ano em que Matusalém morreu, veio o dilúvio.

Enoque, certamente nunca morreu, foi trasladado 9 (ou, se você perdoará a expressão, raptado). É como Matusalém, o homem mais velho citado na Bíblia, morreu antes de seu pai!

Lameque

O filho de Matusalém recebeu o nome de Lameque, uma raiz hoje mais evidente, significando aflição ou lamentação.
Lameque sugere ausência de esperança.

(Este nome também é ligado ao Lameque da linha de Caim, que inadvertidamente matou seu filho Tubalcaim em um acidente de caça.10)

Noé

Lameque, é claro, é o pai de Noé, nome este derivado de nacham, trazer alívio ou conforto, como o próprio Lameque explica em Gênesis 5:29.

A Composição da Lista

Vamos agora juntá-los todos:

Hebraico Português

Adão


Homem

Sete


Apontado, determinado

Enos


Mortal

Cainã


Desgraça, pena, aflição;

Maalalel


O Santo Deus

Jerede


Descerá

Enoque


Ensinando

Matusalém


Sua morte trará

Lameque


Desesperado, sem esperança

Noé


Descanso ou conforto

Isto é realmente extraordinário:

(Ao) Homem (está) determinado mortal penalidade; (mas) o Santo Deus descerá ensinando (que) Sua morte trará (ao) sem esperança, (o) descanso.

Eis aqui o Evangelho oculto na genealogia de Gênesis!

(Você nunca me convencerá que um grupo de rabinos judeus tramou a ocultação do Evangelho do Messias em uma genealogia de sua venerável Torá!)

Evidência do Propósito

A implicação desta revelação é que o propósito é mais amplamente desenvolvido do que aparenta à primeira vista.

Fica demonstrado desde os primeiros capítulos do Livro de Gênesis, que Deus já havia determinado completamente Seu plano de redenção para a grave situação da humanidade. É uma história de amor, escrita com sangue em uma cruz de madeira, erguida na Judéia há quase 2000 anos.

A Bíblia é um completo sistema de mensagens, o resultado de um planejamento sobrenatural. Cada número, cada nome de lugar, cada detalhe, cada jota e til aí está para nosso aprendizado, nossa descoberta, e nosso assombro. Verdadeiramente, nosso Deus é um Deus impressionante.

É admirável descobrir quantas controvérsias bíblicas parecem evaporar por um simples reconhecimento da unidade e integridade destes 66 livros, escritos por 40 escritores há mais de mil anos.

É extraordinário quantas descobertas sutis estão por trás de pequenos detalhes do texto. Alguns deles tornam-se imediatamente óbvios, com um pequeno estudo; outros são mais técnicos e necessitam pesquisas mais acuradas.

Muitas dessas descobertas são descritas em nosso Pacote Resumido, Beyond Coincidence (Além da Coincidência). Algumas são também destacadas em nosso recente livro The Creator Beyond Time and Space (O Criador além do Tempo e do Espaço).

Olhe atrás de cada detalhe: há descobertas a serem feitas! Deus sempre recompensa o estudante aplicado. Quais outras mensagens podem estar ocultas nos nomes da Bíblia? Verifique!

Bibliografia:

  1. Eastman, Mark, and Missler, Chuck, The Creator Beyond Time and Space, The Word for Today, Costa Mesa CA, 1995.

  2. Jones, Alfred, Dictionary of Old Testament Proper Names, Kregel Publications, Grand Rapids MI, 1990.

  3. Kaplan, Rabbi Aryeh, The Living Torah, Maznaim Publishing Corporation, Jerusalem, 1981.

  4. Pink, Arthur W., Gleanings in Genesis, Moody Bible Institute, Chicago IL, 1922.

  5. Missler, Chuck, Beyond Coincidence (audio briefing package with notes), Koinonia House, Coeur d Alene ID, 83816, 1994.

  6. Rosenbaum, M., and Silbermann, A., Pentateuch with Onkelos's Translation (into Aramaic) and Rashi s Commentary, Silbermann Family Publishers, Jerusalem, 1973.

  7. Stedman, Ray C., The Beginnings, Word Books, Waco TX, 1978.

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1 Muth, morte, ocorre 125 vezes no Antigo Testamento.

2 Veja Pink, Jones, e Stedman na bibliografia.

3 Matusalém tinha 187 anos quando gerou Lameque, e viveu mais 782 anos. Lameque gerou Noé quando tinha 182 anos (Gênesis 5:25-28). O Dilúvio veio no 600º ano de Noé (Gênesis 7:6, 11). 600 + 182 = 782 idade de Lameque, o ano em que Matusalém morreu.

4 Gênesis 4:25.

5 Gênesis 4:26 é freqüentemente traduzido de forma incorreta. Targum of Onkelos:...renunciou às orações em o nome ; Targum de Jônatas: designou seus ídolos em o nome... ; Kimchi, Rashi, e outros antigos comentaristas judeus concordam. Jerônimo indicou que esta era a opinião de muitos judeus de sua época. Maimônides, Comentários na Mishná (constitui uma parte do Talmude), 1168 d.C., atribuem a origem da idolatria aos dias de Enos.

6 Números 24:21, 23.

7 Muitas autoridades sugerem que esta pode ser uma alusão aos Filhos de Deus que desceram para corromper as filhas dos homens, resultando nos Nefilim (Caídos) de Gênesis 6. Isto foi discutido em nosso artigo do mês passado (janeiro de 1996), e também revisto em nosso pacote resumido, The Flood of Noah (O Dilúvio de Noé).Gênesis 5:24.

8 Gênesis 5:21, 24.

9 Gênesis 5:24.

10 Gênesis 4:19-25; princípios rabínicos, re: Kaplan, et al.

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Nota do tradutor:

Na página 26 de The Companion Bible - Samuel Bagster and Sons Limited, London - Reprinted by permission of The Bullinger Publications Trust - 1964, 1970, 1974 - Printed in Great Britain by Lowe and Brydone (Printers) LTD, Thetford, Norfolk

com texto da Versão Autorizada de 1611, com notas críticas e explicativas e 198 apêndices, consta o seguinte no Apêndice 21 acerca de

ENOS (Gn 4:26) “...começou a invocar o nome do SENHOR.”.

... então se começou a invocar o nome do SENHOR (JEOVÁ).

Se isto se refere à adoração a Deus, não corresponde à verdade: Abel e Caim, ambos iniciaram, e seus descendentes, sem dúvida, seguiram seus exemplos.

Na realidade, ali foi iniciada a profanação do nome de Jeová. Começaram a chamar coisas pelo nome de Jeová. Na Versão Autorizada inglesa há a sugestão “a si mesmos”, na margem. Mas, a maioria dos antigos comentaristas judeus supre esta elipse pelas palavras “seus deuses”, sugerindo que eles denominavam deuses as estrelas e seus ídolos, e os adoravam.

O Targum de Onkelos explica: “naqueles dias os filhos dos homens abandonaram as orações em Nome de Jeová.”

O Targum de Jônatas diz: “Aquela foi a geração em cujos dias começou o engano, fazendo eles seus próprios ídolos e os chamando pelo nome de Jeová”.

Kimchi, Rashi, e outros antigos comentaristas judeus concordam com isto. Rashi diz: “Então houve profanação na invocação do nome de Jeová”.

Jerônimo afirma que esta era a opinião de muitos judeus, seus contemporâneos.

Maimônides, em seu Comentário na Mishná (que constitui uma parte do Talmud), ano 1168 d.C., em uma longa pesquisa sobre idolatria, mostra que considera mais provável a origem da idolatria na época de Enos.

O nome Enos concorda com isto, pelo seu significado: fraco, débil, doente, incurável. Os filhos dos homens, como “Enos”, são assim chamados por semelhante razão

Jó 7:17 “Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração”. Jó 15:14 “Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para ser justo?”.

Sl 9:20 “Põe-os em medo, Senhor, para que saibam as nações que são formadas por meros homens.”

Sl 103:15 “Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce.”

Dn 2:43 “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.” Ver Ap 14.

Se Jônatas, o neto de Moisés, veio a ser o primeiro sacerdote idólatra em Israel (Veja Juízes 18:30), porque seria de se admirar que Enos, o neto de Adão, tenha introduzido a idolatria na humanidade?

Além disso, que “pecado” cometeu Enoque, “o sétimo após Adão” ao profetizar, conforme Judas 14 e 15 (“E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.”) se a pureza na adoração iniciou-se nos dias de Enos, ao invés da profanação na invocação do nome de Jeová?

Certamente esta é uma evidência suficiente de que esta profanação do nome de Jeová foi a razão pela qual Enoque profetizou juízo contra os homens.

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CRÉDITOS:
Este artigo de autoria de Chuck Missler foi publicado em fevereiro de 1996, edição de Personal UPDATE.

Nota do autor: Devido ao incomum interesse neste artigo, o revisamos e reimprimimos e para responder às inúmeras perguntas.

A página original encontra-se atualmente na www.khouse.org/update.html

Copyright (C) 1996 by Koinonia House Inc., P.O. Box D, Coeur d'Alene, ID 83816-0347

Traduzido e adaptado para o português em abril de 1999 por

Fábio Amarante (famarte@uol.com.br)
S.Bernardo do Campo - SP

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Essa matéria foi retirada do site http://famarte.sites.uol.com.br/oevangelhoemgenesis.html

Solicitei ao Sr Fábio Amarante autorização para postar a matéria, mas como não obtive resposta até o presente momento resolvi replicá-la aqui devido a importância e clareza do assunto, mas reitero os devidos créditos a ele pela tradução desse excelente artigo.

O Dr Chuck Missler é um renomado estudioso da Bíblia e existem vários vídeos dele no youtube, raramente legendados, infelizmente.